sexta-feira, 9 de julho de 2010

BERG

Assisti um filme sueco chamado Os Homens Que Não Amavam As Mulheres. Não havia lido nada a respeito. O cartaz chama a atenção, mas leva a crer que é um filme fictício, de ação ou qualquer outra coisa, mas, para minha surpresa, não é. Adorei o filme. É um suspense misturado com drama e ação. Ele é longo (152 minutos), mas vale a pena. Você não sente o tempo passar e parece querer mais.

Conta a história de Mikael Blomkvist, um repórter investigativo que é contratado por Henrik Vanger, para tentar descobrir quem é o assassino de sua sobrinha, que ele criou como filha, mas que há quase 40 anos desapareceu, o que leva a crer que falecera, apesar do corpo nunca ter sido encontrado. A polícia investigou por anos, mas arquivaram o caso. Henrik acredita que foi alguém de sua família, um clã que não faria feio em qualquer folhetim televisivo, pois é um catálogo das perversões humanas, incluindo ganância, disputa de poder e alguns membros com passado nazista e que não disfarçavam a inveja sentida por ele ser o presidente da empresa da família e sabiam que sua herdeira seria a sobrinha desaparecida. Por isso, sem ela, eles disputariam a tão sonhada presidência.

O repórter acaba contratando Lisbeth Salander, uma hacker que trabalha numa agência de investigação, que começa ajudando-o anonimamente, mas depois se revela. Seu passado é um mistério, mas dá para ter uma base por causa de alguns flashbacks de sua infância e, com isso, entender porque ela se tornou uma mulher sombria, toda tatuada, cheia de piercings e com um visual sempre escuro e carregado na maquiagem.

Pra variar, lá estou eu, sentada, esperando terminar os créditos finais. Aí, algo me chama a atenção. O sobrenome de várias pessoas que trabalharam nesse filme tem a terminação "BERG". Se isso me chamou a atenção é porque tem uma explicação: ele não sai do meu pensamento até mesmo quando não estou pensando nele. Para quem não sabe, o sobrenome dele é Olberg.

Que saudade!!! Como será que ele está?

Hoje faz 2 meses que ele me deixou. Continuo com aquela faca encravada, mas ela sossegou um pouco. Já não choro mais todos os dias, mas a dor e a solidão permanecem comigo.

E para meu desespero, o final de semana é maior. No ano passado, nesta mesma data, estávamos na casa dos pais dele, que moram em Barão de Antonina, interior de São Paulo. Também estou com tanta saudade deles!!!

Estou com saudade de toda a família. Saudade do sossego da casa da Silvia e das conversas com ela e o Gil. Saudade do bolo de cenoura coberto com chocolate do Laerte, de ouvir a Erika tocar violão e do sorriso lindo da Sara. Saudade de assistir filme na casa do Marcio comendo pipoca ou pão de queijo, das coisas inteligentes que o Leonardo fala e do grude que a Marcela teve comigo (algo raro por causa do ciúmes do tio Rubinho). Saudade da meiguice da Natasha. Saudades desses sobrinhos lindos que tive por quase 2 anos, mas apesar de tudo, continuarão sempre sendo meus sobrinhos, mesmo que eu não faça mais parte da família. Infelizmente não tive quase nenhum contato com o Mateus e o Rafinha, mas também sinto saudade deles e de seus pais. E pensar que foi em Guararema que conheci todos eles...

Que saudade!!!

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