sábado, 31 de julho de 2010

Estranha

Não sei dizer o que estou sentindo, mas não estou nada bem.
Queria não estar assim. Tenho tanta coisa pra fazer, mas não consigo, porque simplesmente não tenho vontade. E fazer algo sem vontade, já viu...
Espero que meu dia termine bem. Estarei com meus amigos e quero viver bons momentos com eles.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Emoções - Parte 2



Meu final de semana foi agitado. Há algum tempo isso não acontecia.

No sábado fui no Mary Pop, um barzinho no Centro de São Paulo, que toca flashbacks dos anos 70, 80 e 90. Dancei pra caramba e tive muitas lembranças da época em que ia nos bailinhos nas casas das amigas e cada música tinha um passinho específico. Como era boa essa época!!! Não trabalhava, não tinha preocupações, dores de cabeça... Só precisava pensar em estudar para ter notas boas e, é claro, ter as paixões platônicas, que eram comuns a todas as garotas daquela idade.

Nunca tive aquela vontade de "não vejo a hora de ter 18 anos". Eu gostava daquela vida. Eu era mais feliz, me divertia muito mais e, o melhor, não sofria por amor, apenas sonhava com aquele carinha que eu "tava a fim". Isso sim é que era viver no Mundo da Lua.

No domingo, fui no Teatro Dias Gomes, assistir Noturno Cadeirante.

O Noturno mesmo já existe há 18 anos. Este segmento para cadeirantes é mais recente, 7 anos, mas é a primeira vez que assisto.

Os amigos que foram comigo me ajudaram a alegrar a noite. Deixaram-na 100% divertida. Na verdade, é a primeira vez que saio com eles para um evento desse tipo e descobri algumas afinidades entre nós três e que me deixou muito feliz.

E o Noturno... É algo inexplicável a paixão que sinto por essa peça!!! Parece mágica. Quando apagam-se as luzes e uma das atrizes começa a cantar "Criaturas da Noite", me arrepio toda e não me seguro: canto junto ("Eu tenho medo de ver, as criaturas da noite. Estátuas sem rosto me olhando eu já vi, as criaturas da noite. O noturno véu. Porcelana, lua de luz violeta, brilha de néon no céu. Porcelana, lua de luz violeta. Eu tenho medo de ver, as criaturas da noite..."). Essa e todas as outras músicas. É incontrolável. Não consigo parar de cantar e de fazer os gestos correspondentes de cada música. Como também sei o texto de cor, acompanho todas as falas, mas nesse momento consigo me controlar a ponto de apenas mexer os lábios.

“Pelo amor de Deus, só me abandone de noite
Se quiser viajar sem mim, se ficar louca por outra pessoa,
Ou até se quiser visitar sua família e não me levar,
Vá de noite.
Nunca, mas nunca mesmo me deixe de dia.
Não vá me expor há um só segundo aos camelôs gritando,
Ao sol a pino,
À modernidade clara.
Fica comigo mesmo sem querer só até às seis da tarde.
Não me deixe sozinho com as mulheres gordas no supermercado,
Os senadores atrasados, as lanchonetes rapidinhas.
Agora, de noite, pode ir.
Eu e os meus fantasmas, apesar de saudosos,
Sobreviveremos à sua falta.
Noturnos.
Assim seja!”

Nesta versão, uma surpresa: não tem a "Canção da Lavoura". Trocaram por outra música do Oswaldo Montenegro que não sei o nome. Acredito que seja por causa da adaptação para os cadeirantes, mas só vou descobrir mesmo em outubro, época da temporada do Noturno tradicional.

E a cena do restaurante... "Você tem dinheiro para pagar tudo isso aqui?". Que saudade de quando eu e o Ru brincávamos com essa pergunta... E como foi divertido a adaptação, com o garçom japonês. Sinceramente, foi hilária a parte em que ele fica bravo e fala em japonês. A maioria das pessoas não entenderam, mas garanto que eu sei o que ele falou, mas é melhor não escrever...

Final de semana agitado, diferente e de descobertas.
Final de semana repleto de boas e saudosas lembranças.
Final de semana de muitas emoções.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Emoções



Fui pra Santos. Sozinha.
Queria conhecer o Aquário de lá, pois meu amado disse que ouviu dizer que é legal e prometeu que me levaria. Como isso não vai mais acontecer, resolvi ir.
Fui e voltei no mesmo dia.
Para meu azar, como o dia estava nublado e um pouco frio, os turistas, ao invés de ficar na praia, resolveram fazer os passeios turísticos, ou seja, fila!!! Por isso, só fiz duas coisas: andei de bonde pelo Centro Histórico e fui no Aquário.
Como não fiz outros passeios, fica a promessa de que um dia voltarei...
O percurso do bonde foi bem legal. Deu para conhecer muita coisa da história de São Paulo. Algo que adorei ver: o prédio onde meu avô fez registro quando chegou no Brasil. Pura emoção!!! Senti muita falta de vovô. Já faz 15 anos que ele se foi...
O Aquário é legal, mas é bem menor do que o Aquário aqui de São Paulo. A única diferença é que lá em Santos tem uma tartaruga marinha enorme!!! E linda!!! E lá também tem mais pinguins do que aqui.
Depois, fui andar na areia.
Como ele não saía do pensamento, comi churros e algodão doce. Adorava comer esses doces com ele!!!
Queria tanto que ele estivesse ali comigo...
Nunca me senti tão sozinha...
Um dia terei de acostumar, já que de agora em diante viajarei sempre sozinha.
Estarei sempre sozinha, mas com ele no meu coração...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Um Dia...

"Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa, como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres tem extinto 'caçador' e fazem qualquer homem sofrer...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o 'bonzinho' não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: 'Tu se tornas eternamente responsável por aquilo que cativas'...
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais...
Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer tudo o que tem que ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."

Mário Quintana

sexta-feira, 9 de julho de 2010

BERG

Assisti um filme sueco chamado Os Homens Que Não Amavam As Mulheres. Não havia lido nada a respeito. O cartaz chama a atenção, mas leva a crer que é um filme fictício, de ação ou qualquer outra coisa, mas, para minha surpresa, não é. Adorei o filme. É um suspense misturado com drama e ação. Ele é longo (152 minutos), mas vale a pena. Você não sente o tempo passar e parece querer mais.

Conta a história de Mikael Blomkvist, um repórter investigativo que é contratado por Henrik Vanger, para tentar descobrir quem é o assassino de sua sobrinha, que ele criou como filha, mas que há quase 40 anos desapareceu, o que leva a crer que falecera, apesar do corpo nunca ter sido encontrado. A polícia investigou por anos, mas arquivaram o caso. Henrik acredita que foi alguém de sua família, um clã que não faria feio em qualquer folhetim televisivo, pois é um catálogo das perversões humanas, incluindo ganância, disputa de poder e alguns membros com passado nazista e que não disfarçavam a inveja sentida por ele ser o presidente da empresa da família e sabiam que sua herdeira seria a sobrinha desaparecida. Por isso, sem ela, eles disputariam a tão sonhada presidência.

O repórter acaba contratando Lisbeth Salander, uma hacker que trabalha numa agência de investigação, que começa ajudando-o anonimamente, mas depois se revela. Seu passado é um mistério, mas dá para ter uma base por causa de alguns flashbacks de sua infância e, com isso, entender porque ela se tornou uma mulher sombria, toda tatuada, cheia de piercings e com um visual sempre escuro e carregado na maquiagem.

Pra variar, lá estou eu, sentada, esperando terminar os créditos finais. Aí, algo me chama a atenção. O sobrenome de várias pessoas que trabalharam nesse filme tem a terminação "BERG". Se isso me chamou a atenção é porque tem uma explicação: ele não sai do meu pensamento até mesmo quando não estou pensando nele. Para quem não sabe, o sobrenome dele é Olberg.

Que saudade!!! Como será que ele está?

Hoje faz 2 meses que ele me deixou. Continuo com aquela faca encravada, mas ela sossegou um pouco. Já não choro mais todos os dias, mas a dor e a solidão permanecem comigo.

E para meu desespero, o final de semana é maior. No ano passado, nesta mesma data, estávamos na casa dos pais dele, que moram em Barão de Antonina, interior de São Paulo. Também estou com tanta saudade deles!!!

Estou com saudade de toda a família. Saudade do sossego da casa da Silvia e das conversas com ela e o Gil. Saudade do bolo de cenoura coberto com chocolate do Laerte, de ouvir a Erika tocar violão e do sorriso lindo da Sara. Saudade de assistir filme na casa do Marcio comendo pipoca ou pão de queijo, das coisas inteligentes que o Leonardo fala e do grude que a Marcela teve comigo (algo raro por causa do ciúmes do tio Rubinho). Saudade da meiguice da Natasha. Saudades desses sobrinhos lindos que tive por quase 2 anos, mas apesar de tudo, continuarão sempre sendo meus sobrinhos, mesmo que eu não faça mais parte da família. Infelizmente não tive quase nenhum contato com o Mateus e o Rafinha, mas também sinto saudade deles e de seus pais. E pensar que foi em Guararema que conheci todos eles...

Que saudade!!!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Feliz Aniversário, Meu Amor Eterno!!!


Hoje o dia amanheceu bonito. Hoje é um dia especial. É o dia em que meu amado completa mais um ano.
Obrigada, meu Deus, por ele existir e por ter feito nossos caminhos se cruzarem.
Por favor, ilumine a vida dele, pois sei que está precisando.

E para ele, mais uma música que expressa o quão grande é o meu amor:

"Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida"

TE AMO MUITO E AMAREI POR TODA A MINHA VIDA!!!

domingo, 4 de julho de 2010

Mais Uma Música

Ontem assisti Altas Horas. Teve a participação de Chitãozinho e Xororó. Primeira vez que aparecem publicamente após o falecimento de sua mãe, D. Araci.

Eles cantaram uma música, que nem lebrava ser deles e que faz todo sentido para mim neste momento.

Depois de ouvi-la, quanta saudade eu senti, mais do que o normal. Talvez tenha se misturado com algo que não sei explicar, mas estou sentindo, pois amanhã é aniversário dele e eu queria muito estar com ele, abraça-lo, beija-lo, dizer que o amo muito, que ele é o homem da minha vida...

Meu Deus, como é difícil viver sem ele!!!

Eis a música:

"Ah! Se Deus me ouvisse e mandasse pra mim
Aquele que eu amo e um dia partiu
Deixando a tristeza junto de mim


Ah! Voltaria pra mim toda a felicidade
Sairia do peito a dor da saudade
Renascia uma vida a caminho do fim


Ah! Eu lhe peço Senhor
Ah! Traz de volta este amor


Senhor está perto o meu fim
Eu lhe peço meu Deus
Tenha pena de mim"

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mentir Pro Coração


Certa vez ouvi alguém dizer pra mim
Que quando o amor é de verdade não tem fim
Mas ao sentir com a razão
O medo vem no coração


Vou fazer de conta que foi viajar
E pra fazer surpresa, depois vai voltar
De vez em quando é bom mentir pro coração
Assim é bem mais fácil aceitar então


Eu só queria te abraçar
Eu só queria te cuidar
Depois recomeçar tudo de novo
Ter mais um tempo pra crescer
Só mais um tempo pra aprender
E poder dizer novamente


TE AMO!